Calma
menina, sua hora vai chegar. Um dia você vai ser tão amada que nem vai
acreditar! Aquieta teu coração, o que é teu estar por vir, paciência. Deixa de
olhar pela janela, ele não vai vir num cavalo branco. Talvez ele esteja na fila
do banco! Espera sim, ele pode estar ao seu lado e você tão distraída nem o
notou. Sossega tua alma, entrega tudo ao destino, ele sabe o que fazer. Não
fica triste não, vive a vida e não desespera, que o que é teu vai chegar de uma
forma tão inesperada que vai até parecer novela. E olha menina, quando ele
chegar você vai perceber, vai sentir no seu peito, algo ai vai remexer.
Desculpe querida
Desculpe
querida, mas não podemos continuar. Você é demais para o pouco que tenho a
oferecer, vou cuidar de mim primeiro e depois, quem sabe, possamos tentar.
Desculpe querida, mas você é sol demais para os meus dias nublados, você é
muito florida para meus galhos secos. Eu sei, preciso melhorar. Gosto de você,
mas nossas diferenças são tão extremas que talvez não possamos nos encaixar. Me
entenda, não quero te fazer sofrer, me deixe cuidar das minhas feridas para que
depois eu possa cuidar de você. Fui tão magoado que nem sei o que fazer. Estão
me dizendo para superar e tentar outra vez, mas tenho tanto medo de sofrer de
novo. Me deixe cuidar dos meus machucados sozinho, por favor. Deixe a solidão
me abraçar, quem sabe com o tempo eu aprenda o que é amar.
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Dayanne Fagundes
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MEUS REGISTROS (25 de Julho, 11:03)
Não quer que eu vá? Me dê motivos pra ficar! Me
chama pra ver a lua e pede com jeitinho pra que eu espere até o sol chegar. Me
leva pro seu quarto jogando peça por peça no chão fazendo com que eu esqueça
dos ponteiros do relógio. Pede no pé do ouvido pra que eu desmarque os
compromissos e fique até o outro dia do seu lado. Sussurra pedindo pra que
junto da roupa, eu também tire toda a marra que carrego comigo. Diz que ainda
temos a saideira e me conte algo que eu ainda não sei sobre você enquanto enche
nossos copos. Me ama no chão, na cama, na cozinha e quando não aguentarmos
mais... me leva pro sofá. Me ama todas as vezes com a mesma vontade da primeira
vez. Me beija com a mesma intensidade do primeiro encontro. Não quer que eu vá?
Não segure o meu braço, não tranque as portas e nem me acorrente... Só faça com
que eu não queira mais ir embora.
Créditos: Stephanie de Oliveira
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Dayanne Fagundes
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Aprendizado
Aprendi
que nem tudo vale meu esforço. Aprendi que a vida fica mais leve quando paro de
me cobrar tanto as coisas. Percebi que a vida flui melhor quando esqueço quem
me esqueceu. Quando deixo em terceira opção quem me deixou como segunda. Preferi
tirar os problemas das costas e levá-los nas mãos, assim fica mais fácil
caminhar, e quando eu cansar, os solto no caminho e sigo sem sofrimento. Entendi
que as coisas não vão acontecer quando eu quiser, mas que posso ser paciente
para que aconteçam. Demorou, mas me conformei com as voltas que o mundo dá e
consegui curar muitas feridas. Consegui não só virar a página, mas também
troquei de livro. Deixei tanta coisa para trás, quem já não me ama mais...
Agora olho para frente, e não tento mais me encaixar onde não me cabe. A gente
pensa que não, mas só nós sabemos o momento certo de parar. Parar de querer o
que não é para ser nosso. Agora deito a cabeça no travesseiro e já não penso no
passado. Só deito, agradeço e adormeço, pensando no que está por vir, no que o
destino anda tramando para mim.
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Dayanne Fagundes
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Amnésia
Texto baseado na música "Amnesia" da Anahi
Sinto como se meu
coração estivesse se partindo, minha pulsação está lenta. Carrego algo tão
pesado, as lembranças são só um veneno que me contaminam. Sua ausência me
machuca tanto que chega a tirar minha alegria, me sinto como se fosse uma
árvore que vai morrendo, perdendo suas folhas, seus galhos, meu tronco está
quase sendo atingido. Mas você não vem, você só vai cada vez para mais longe e
me esquece. Não se lembra de mim? Sinto como se você tivesse amnésia. Sinto
como se a nossa história tivesse sido escrita, mas você não a quis e a apagou. É
como se você tivesse passado pela porta e tivesse a memória apagada. Por favor,
lembre-se de mim, não deixe essa “amnésia” te afastar de mim, meus lábios te
querem outra vez. Penso em você a noite, quero velar teu sono, mas você não se
lembra mais de mim. E o mais triste de tudo é saber que meus lábios mendigam
teus beijos, e que só eles podem me curar, só você pode me curar. O que posso
fazer para que se lembre de mim? Ainda estou aqui, me deixe te ajudar a seguir.
Você age como se não me conhecesse mais, não faça isso comigo. Sou como uma
árvore que vai morrendo, meu tronco está quase sendo atingido.
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Dayanne Fagundes
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